QUEM SOU EU

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Praia Grande, São Paulo, Brazil
Meu nome é Wilian Esteves. Os amigos me chamam de Willy. Trabalho na Secretaria de Saúde de Praia Grande - SP, recém promovido a Chefe de Seção. Estou lá a sete anos e meio, seis dos quais trabalhando dentro da secretaria. Sou muito bom com informática, sobretudo em excel e office em geral. No entanto, à noite eu desenvolvo outra atividade: entrego pizzas em minha cidade. É essa segunda atividade o alvo deste blog. Espero que quem se arriscar a ler goste do conteúdo. Tentarei atualizar o blog o máximo que eu puder, sempre após o trabalho na pizzaria.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Domingo Maldito

Olá, leitor.

Como deve ter percebido pelo título deste post, estou mesmo muito chateado hoje.

Pra começar, a Whitney Houston morreu. Gostava dela, apesar de ser uma dessas pessoas que nascem transbordando talento mas fazem um mal uso dos frutos que esse talento proporciona.

No final da tarde, fui à pizzaria e, no rádio, ouvi o final do jogo do meu tricolor, que perdeu para as galinhas de Itaquera. Não que o torneio valha a pena. Apenas não gosto de perder pro timinho da Marginal sem número.

E, pra fechar um dia a ser esquecido, estava eu começando uma noite promissora na pizzaria, com entregas saindo desde cedo e a chuva chamando mais entregas quando, às 20:20h aproximadamente, já com sete entregas e indo pra oitava, na Avenida São Paulo, uma velha maluca entrou na frente da moto, sem qualquer chance de reação por este que vos escreve. O resultado foi motoqueiro e pedestre ao solo, com prejuízo maior pra moto. Minha pobre motinha, em excelente estado de conservação, agora é uma sucata velha toda torta. Houve danos no guidão, farol, painel, suportes do farol e painel, manete, retrovisor, pedal de freio, paralamas, estribo e até a antena de pipa não escapou. Fora minha capa de chuva, arruinada. Isso foi o que deu pra perceber em uma olhada superficial. Eis algumas fotos:









Eu também não fiquei muito atrás e dei uma ralada no joelho e outra na mão esquerda. Nada preocupante, como pode ser constatado aqui:



A velha, de nome Geni (agora sei o porque da música), abriu um enorme corte em seu pé esquerdo, causado pelo descanso da moto, que agiu como uma navalha. Saiu muito sangue. Após me levantar e levantar a moto, sem qualquer ajuda, fui xingar a cretina que causou isso tudo. Ela, por sua vez, insitiu em dizer que eu era o errado, que eu deveria ter desviado dela. Claro que ela tem razão. Afinal, se você está seguindo em uma via e alguém atravessa fora da faixa na sua frente e o colhe pelo seu lado esquerdo, você é o culpado. O absurdo é tamanho que a primeira parte que a atingiu foi o guidão da moto, no lado esquerdo. Ou seja, ela continuou andando mesmo dizendo que havia me visto. O único lugar onde eu poderia ter desviado seria me atirando pra cima da calçada. Isso se eu a tivesse visto, dadas as condições de visibilidade e o fato de que pedestres não são obrigados a usar faróis. Outra coisa que me revolta nisso tudo é o fato de que a Geni estava aparentemente embriagada, o que até mesmo o policial que fez o boletim de ocorrência, percebeu e comentou comigo. No entanto, após indagado, ele me disse que se alguém fosse ser intimado a fazer o teste do bafômetro seria eu. Em outras palavras, eu posso ir para a cadeia por dirigir após tomar uma lata de cerveja (o que todos sabem que não altera os reflexos de ninguém), mas a um cretino que efetivamente causa um acidente não é solicitado nada que mostre que sua conduta foi provocada pelo consumo de álcool. E você, meu amigo, que atropelar um desses, torça pra ter a sorte que eu tive (às vezes fico em dúvida...) de não tê-lo matado e arriscar passar alguns bons anos de sua vida numa prisão ou, no mínimo, tendo que visitar um tribunal e ser visto como párea pelos demais à sua volta. A legislação de trânsito brasileira é bizarra. Ou será que só eu penso isso?

Outro fato que contribui para a minha dúvida acerca do estado etílico da Geni foi que quando ela fez o B.O. dela, ela disse que foi atropelada por um carro. Mesmo eu estando de capacete, tendo falado com ela e tendo puxado minha moto até onde ela estava após o acidente. Pelo menos ela disse ao policial que fui eu quem ligou pro Resgate e que aguardei até ela ser socorrida. Isso livra minha cara. Mas e meu prejuízo? Quem paga? E as entregas que deixei e ainda deixarei de fazer por conta da moto quebrada? São essas coisas que me fazem pensar no porque de fazer as coias certas. Mesmo agindo da forma mais correta existente um sujeito sempre se dá mal se sua profissão for subir numa moto e arriscar sua cabeça por aí a troco de merreca. Também me faz entender porque tanta gente, principalmente em São Paulo, compra motos velhas sem documentação pra trabalhar como motoboy. Se a minha fosse uma dessas, eu consertaria com um martelo e amanhã mesmo já estaria fazendo entregas por aí. Também não teria dado a mínima pra Maldita Geni.

Me despeço e, propositalmente, não postarei nenhum episódio do Jackson Five.

2 comentários:

  1. Muito bom seu blog amigo...

    Muita informação de qualidade, isso que esta faltando em nossa area.

    www.expresspack.com.br

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    1. Obrigado, Diogo. Infelizmente o blog foi abandonando, pois saí dessa vida. A moto continua da mesma forma até hoje, como um souvenir dessa noite infeliz. Grande abraço.

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