QUEM SOU EU

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Praia Grande, São Paulo, Brazil
Meu nome é Wilian Esteves. Os amigos me chamam de Willy. Trabalho na Secretaria de Saúde de Praia Grande - SP, recém promovido a Chefe de Seção. Estou lá a sete anos e meio, seis dos quais trabalhando dentro da secretaria. Sou muito bom com informática, sobretudo em excel e office em geral. No entanto, à noite eu desenvolvo outra atividade: entrego pizzas em minha cidade. É essa segunda atividade o alvo deste blog. Espero que quem se arriscar a ler goste do conteúdo. Tentarei atualizar o blog o máximo que eu puder, sempre após o trabalho na pizzaria.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Vai, Santos!!!

Opa!!! Mas você não é sãopaulino, Willy???

Claro que sou! E não deixarei jamais de ser. No entanto, tenho uma simpatia especial pelo Santos F.C. e, amanhã pela manhã, esse time irá enfrentar o todo poderoso Barcelona de Messi e cia. Por isso, nesse domingo irei acordar cedo e torcer pelo Santos como se eu fosse santista. E também nós, tricolores, não podemos nos esquecer que o Muricy estará lá representando nossa massa de torcedores já habituados com o torneio em disputa.


Mas este blog não é pra tratar de futebol. Vamos às pizzas. Esta noite foi boa de entregas. Não pra um sábado, mas foi boa. Foram 20 no total. Pelo menos não fiz nenhuma entrega longe. Fui duas vezes ao Forte e fiz um itinerário no Glória. Esse bairro é um caso à parte. Não é tão longe, mas tem tanta gente pela rua que até parece uma locação de "The Walking Dead". Sempre que passo por ali agradeço a Deus por não atropelar nenhuma das crianças corrento feito loucas pelas ruas.

A raiva da noite ocorreu por volta de 22:00h, quando fui fazer uma entrega na Guilhermina, num cliente que mora no sétimo andar e seu interfone não funciona a meses. Toda vez é a mesma coisa. Na comanda vem escrito "buzinar". Sabendo que do sétimo andar ninguém vai escutar uma buzina de moto a menos que esteja na sacada (o que torna o próprio ato de buzinar inútil por si só), sempre que vou pra lá peço pra telefonar avisando que estou indo, de tal sorte que eu chegue mais ou menos junto do cliente na portaria do prédio. Pois hoje foi diferente. Ao chegar, buzinei (vai que alguém escuta...), toquei o interfone e esperei. Passados uns três minutos, tentei telefonar a cobrar pro cliente e atenderam logo no primeiro toque. Mas após esperar a musiquinha de ligação a cobrar, bem no momento em que iria dizer "alô", desligaram. Como eu poderia imaginar que alguém cujo interfone não funciona a meses iria atender uma ligação a cobrar? Fui ingênuo, confesso. Liguei na pizzaria e, após perguntar se haviam ligado lá como eu pedi no momento de sair rumo à entrega, me disseram que sim. Quando eu já ia desligando, recebi o resto da informação: "mas ninguém atendeu...". Pedi pra ligarem de novo e, após 8 minutos de espera no total, apareceu uma senhora cara de pau com o celular na mão, no viva voz, onde um cara falava algo sobre abrir uma caixinha ou algo assim. Entreguei a pizza e disse a ela que melhor do que pedir pra buzinar, que ela peça pra telefonarem, já que ela nunca ouviu a buzina mesmo. Ela me disse que na "semana que vem" o interfone seria consertado. Eu apenas dei risada e disse que muitas semanas ainda virão e que, dependendo em qual delas o interfone for consertado, melhor que ela se lembre de pedir pra telefonarem (e que atenda ao telefone também).

Pouco depois, fui com duas entregas para o Forte. Ao chegar na primeira delas, fui interfonar, mas tive receio de incomodar os dois vigias do prédio, na foto abaixo:


O interfone é aquela caixinha de alumínio sobre o vigia da esquerda. Mesmo assim acabei interfonando, interrompendo o sono do vigia da direita pra poder ter onde pisar. O outro nem se mexeu. Na verdade tenho minhas dúvidas se ele estava vivo... A cliente perguntou se eu subiria e eu disse que interfonar já havia sido um grande feito e que não havia possibilidade de subir. Ela desceu e acabou entendendo o que eu disse.

De resto, foram só entregas por perto e R$ 10,00 de gorjetas. Nada mal.

Como celebridades da noite destaco duas pessoas. Uma delas é o Rodrigo, conhecido anos atrás como "Nariz". Não preciso dizer o porquê. Era da turma que jogava futebol na praia conosco e adorava tirar sarro de todo mundo. Estava em companhia de seu pai, o Sr. Cícero, retirando uma pizza no balcão. O Sr. Cícero é um sujeito boa praça que sempre bate um papo e que amanhã cedo estará torcendo pelo seu Santos. Acho que ele não chegou a ver o bicampeonato dos tempos de Pelé, mas não sei sua idade e, por isso, não tenho certeza. A outra "celebridade" é um sujeito que veio me perguntar se a Dafra é uma boa moto e conversamos algum tempo a esse respeito. Ele era bispo da igreja de mórmons da Guilhermina, onde passei uma boa parte de minha pré-adolescência jogando futebol às quartas feiras, durante a noite. Reconheci ele e recordamos dessa época. Ele até me convidou a ir lá jogar um futebol novamente. Agradecido, recusei. Mas a oferta é, realmente, tentadora...

Vou ficando por aqui. Um grande abraço a todos e boa sorte aos santistas pela manhã. Segue a quinta historinha do Jackson Five:



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